Estranho o acaso em que nos
encontrámos… Definidos entre contrastes e complementos que se acumulam pelos
cantos da casa, espalhando-se aos poucos pelo centro da mesa. Procuras respostas
em páginas desgastadas, trazendo consigo o choro seco de negros contos de fadas.
Pedes
a calma que o tempo te dá, impõe-se a dúvida. Cede seu lugar. Senta-se a
certeza, entra o receio. Espelha-se a ironia nas paredes, mostrando os retratos
que ficaram nas frestas dos mosaicos.
Chega
a Primavera que trás com ela o frio, desabrochando os primeiros olhares
inquietos e ritmos impacientes… Algo desperta.
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